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Inteligência artificial

                                 




SAÚDE TOTAL

CONVERSAS PSICANALÍTICAS COM O DR. EDUARDO BAUNILHA


     INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: ENTRE A MÁQUINA E A ARTE

É interessante como a inteligência artificial tem muitos anos que está entre nós, mas agora ganhou um vulto bem significativo. Talvez um formato mais democrático, pois tomou uma frente e um espaço bem relevante em pesquisas pelo mundo inteiro.

Evidentemente que emerge uma pergunta diante de algo que tem sido muito proclamado: qual o limite de uso desta ferramenta para que a criatividade não possa perder espaço na condição humana?

Temos que lembrar que a palavra limite dá o tom que buscamos quando encontramos mecanismos que facilitam a realização de muitas tarefas, diante de um mundo frenético e apressado.

Também não podemos esquecer que a máquina jamais conseguirá fazer o que o homem faz por não ter consciência do que faz. Foi criada para seguir um esquema já programado, portanto, semelhança com o cérebro humano não entra no bojo.

Todavia, pode nublar a busca por um pensar mais arguto, por facilitar, ao nos fazer ganhar tempo. E isso sim, pode ser problemático. Nossas funções cognitivas precisam de incentivo, desafios para serem desenvolvidas. Assim, precisamos encontrar uma terceira margem do rio nestes aguaceiros de oportunidades.

Precisamos nos lembrar que maquinizar algumas situações pode ser catastrófico. Tem pessoas que estão fazendo do IA um amigo ou mesmo um terapeuta. Se o algoritmo trabalha com aquilo que desejo, obviamente que viciarei nas respostas da IA por elas encontrarem guarita em mim, por me acolher e não desafiar ou provocar, como faria um amigo ou psicanalista ou terapeuta.

É preciso ponderar tudo, até a IA. Por meio do questionamento conhecemos outros e ferramentas e, nos autoconhecemos. É um caminho seguro. Portanto, relevante para ser trilhado.

Um grande abraço para você!  


Instagram: eduardo_baunilha_psicanalista

Youtube: @conversaspsicanalíticas

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